Primeiramente, escrevo esse texto enquanto baixo um vídeo de uma cosplayer de Sakura (Naruto) em momentos lésbicos num motel, e ouço JAM PROJECT (Como se Jam project fosse música pra se ouvir num motel), de maneira que estou cansado após um longo e estressante dia de trabalho (faltam 8 dias para minhas férias, escrevo dia 20 entro dia 28) e já fiz uma review de um jogo que a longo prazo me decepcionou.
Segundo, se você frequenta esse blog há um certo tempo, deve se lembrar dessa série de matérias que iniciei aqui no NOP, e por incrível que pareça, um dos nossos pedidos foi atendido pela Nintendo, e graças ao RetroStudios (responsável por revitalizar a franquia Metroid com a trilogia Prime), tivemos no fim do ano o fantástico Donkey Kong Country RETURNS, que viadagens de soprar florzinha a parte, é um jogo bastante competente e bonito. Mas preferiria que fosse contra o King K. Rool. Então, num papo sobre games, god of war, evangelion e encheção de linguiça no Twitter com o Cyber Woo, resolvi aproveitar alguma coisa pra aprontar esse texto, resgatando um pouco de outros jogos antigos. Vamos ver que outros jogos poderiam ter uma chance na nova geração?
13) Crystalis 2
Havia planos para se criar esse jogo, sequência da jóia rara do NES, feita pela SNK, mas ela foi misteriosamente cancelada em 1999 (Alguma coisa a ver com a situação da SNK que afundava numa sucessão de erros que culminou com os lixos kof 2001 e kof 2002.) e só vimos um port do primeiro jogo para o Game Boy Color que matou a graça das músicas do original, se tornando um jogo brochante. Temos aí uma nova geração de Portáteis com o 3DS e o NGP, porque não fazer Crystalis 2 para algum desses consoles?
Para vencer, Crystalis 2 teria de:
Graficamente: Dois belos rpg's que estão vindo são Kingdom Hearts: Dream Drop Distance e Final Fantasy Versus XIII (Que parece ser BEM melhor que o controverso FF XIII), Crystalis 2 poderia se espelhar neles, apesar de que DUVIDO que a SNK tivesse bolas para tal coisa, por isso recomendaria deixar o pepino nas mãos da ATLUS, que sabe fazer as coisas, se não perfeitamente (Persona 4 não é o melhor dos jogos [do ps2] graficamente falando, mas a decisão de design foi acertada).
Jogativamente: Já que o jogo tá nas mãos da ATLUS, ela poderia se espelhar nos dois Devil Summoner de PS2 (estrelando Raido Kuzunoha, cujo descendente é Naoto Shirogane, de Persona 4), que tem combates em tempo real. Enigmas com base em magias, itens, seriam necessários para ultrapassar os trechos do jogo. Side Quests não obrigatórias seriam bem vindas, para evitar uma sensação de linearidade. Um sistema de magias baseado na franquia .hack// (da Bandai-Namco), mais precisamente da trilogia G.U. tornaria tudo mais intuitivo, além de um outro sistema de elementos, baseado no de Persona, no qual inimigos fracos ao elemento X (fogo, água, etc) se tornariam suscetíveis a combos aplicados (a magia abre a guarda e tonteia o inimigo por tempo suficiente para o jogador emendar alguns golpes). É claro que tudo seria feito de maneira mais intuitiva do que eu estou explicando aqui.
Enredo: Apesar do enredo do primeiro ser bom, ele era simplório demais. Agora, a coisa podia ser mais rebuscada, uma ameaça antiga, antes do início dos tempos, está se tornando real, e somente a espada Crystalis poderá transpassar esse mal. É Claro que a história poderia ser a outra, mas foi a única coisa que pensei as duas da manhã, viu? É, eu poderia salvar o texto e continuar de manhã, mas já teria esquecido tudo.
Som: Não sei, mas uns riffs de guitarra combinariam com um mundo medieval/tecnológico que é o que provavelmente aguarda o mundo após o fim de Crystalis. Nada de coisas velozes, algo mais melódico e melancólico talvez, ou a ATLUS quebraria paradigmas colocando uma pitada de J-Pop no som do jogo, afinal, a ATLUS tem culhões o suficiente para fazer isso.
14) Sengoku: The 4th Evolution
Os dois primeiros Sengoku no Neo-Geo eram beat'em up's simples, mas divertidos, aonde um cowboy e um ninja podiam espancar juntos, seres mitológicos japoneses. Em Sengoku 3, o mundo vê uma ameaça grande, e um esquadrão ninja é convocado para dar conta do recado, e nisso surgiu um dos Beat'em Up's mais lindos do Arcade. Sério, mesmo usando uma placa com 12 anos de idade (Sengoku 3 é de 2001), Sengoku 3 faz milagres. E pessoalmente, com tantos revivals, porque não Sengoku?
Sengoku: The 4th Evolution precisa de:
Graficamente: Sprites desenhados a mão, 2d em alta definição (ou cell shading), chamem a Ark System Works que ela cuida dessa parte. Já viram Ikkitousen no PSP (Eloquent Fist)? Ele é a prova de que podemos ter beat'em up 2D com excelentes gráficos (esse não é da ASW, mas é beat'em up) ou BlazBlue, jogo de luta 2d em alta definição, taí gente.
Jogativamente: Uma versão melhorada de Sengoku 3, com cenários maiores (em extensão) e não subdividido em pequenas seções. Uma pequena melhorada no sistema de danos seria bem vinda. Sério, não há muito o que melhorar em Sengoku 4. Uma evolução nos aspectos básicos é o que um novo game precisa.
Enredo: Oda Nobunaga ressucitara, e começa seu reinado de terror mundo afora, e o grupo de ninjas do jogo anterior terá que se reunir novamente e se espalhar pelo mundo, derrotando os asseclas de Nobunaga, até chegar a batalha final.
Sons: Na última vez que joguei Sengoku 3, não prestei atenção aos sons do jogo. Então esse ítem passa por enquanto.
15) Garou: Mark of The Wolves 2
Sem sombra de dúvidas, um dos melhores jogos de luta da SNK, Garou: Mark of the Wolves marcou a maturidade da SNK no fim dos anos 90, enquanto a Capcom trabalhava com a placa CPS-3, com gráficos e sons fantásticos, a SNK suava a camisa com a sua MVS/AES, que completava 10 anos em 1999. A história, era a real sequência de Real Bout: Fatal Fury, enquanto o Real Bout 2 era a sequência, mas sem marcar como o anterior, e o RB Special era uma expansão, Garou trouxe a história de Terry Bogard e seu pupilo e filho do seu inimigo mortal Geese Howard. Em meados de 2006, a SNK-Playmore disse (por meio de um de seus designers, o Falcoon) que a SNK antiga havia deixado cerca de 70% do jogo pronto, mas parece que o jogo viu o cemitério e não mais a luz do dia. Os fãs ainda esperam pelo renascimento, mas com a política atual da SNK-Playmore de não saber trabalhar suas marcas... Bem, o fato é que queremos um Garou 2
Garou 2 pode chutar o rabo de Super Street Fighter 4 com:
Graficamente: Lembram que a princípio (ainda na época de screens e informações iniciais), KOF XII parecia bater de frente e até ser artisticamente melhor que Street Fighter IV? E lembra o quanto nos enganamos redondamente, com sprites estouradas e poucos personagens e que acima de 17 polegadas fica feio? Pois bem, dessa vez poderiam fazer EXATAMENTE o que pretendiam com KOF XII, mas dessa vez, pensando não só nos arcades, mas nos consoles e na alta definição de imagens das TV's Atuais, afinal, o que custa trabalhar direito? Nem que seja pra pedir arrego e pedir pra alguma outra empresa fazer os gráficos (Oi, Ark System Works?), mas faça bem feito.
Jogativamente: Com um rol de personagens bom, a jogabilidade de Garou deve ser mantida, mas acho que alguns personagens clássicos de Fatal Fury deveriam dar as caras lá, afinal, só temos o Terry no primeiro jogo. Se Gato, Tizoc e Rock foram aproveitados em outros jogos, porque não trazer algumas caras velhas como Mai Shiranui, Andy Bogard, Joe Higashi e Billy Kane, além do veterano Kim Kaphwan. Mas não devem ser meros ctrl-c + ctrl-v da série KOF, devem ter seus movimentos adaptados para a jogabilidade diferenciada de Garou. O TOP move deve ser exatamente como é no primeiro jogo. Só deveriam mudar as condições para fazer o final real, porque ter de obedecer a critérios pra ver o final verdadeiro (enfrentando Kain) é dose.
Enredo: Sequência direta de Garou, deveria trazer um tom mais sombrio, com Rock retornando após sua estadia com seu tio Kain. Um novo King of Fighters é organizado, e diversos lutadores, com seus motivos diferentes, buscam a vitória no torneio, capitaneado por Kain, mas com uma sombria motivação por trás.
Som: Antigamente a SNK fazia ótimas trilhas sonoras, recuperaram recentemente esse dom com o remake de KOF 2002 no PS2. Músicas marcantes, aliadas aos bons efeitos sonoros da série seria excelente.
E assim, terminamos o artigo sonhador, continuação daquela série de matérias do ano passado, que tanto deu o que falar, voltamos assim que eu tiver saco pra escrever alguma coisa, então... Até lá!
Confira os artigos anteriores em:
Muito show de bola essa matéria, considero Crystalis um dos maiores rivais de Zelda e Alundra, jogos top no estilo action-rpg.
ResponderExcluirFiz até um Retronado completo de Crystalis no Shugames, qualquer coisa dá uma passadinha por lá pra conhecer o jogo de cabo a rabo.
Crystalis 2 ficaria show de bola atualmente, mas infelizmente esse tipo de jogo não vende tanto quanto deveria. Quem curte jogos nesse estilo, ou compra um Wii pra aproveitar os Zeldas ou joga os antigos mesmo.
No mais, Sengoku e Garou eu nunca fui muito fã, mas seria bacana ver continuações, até pq sou tarado por continuações de jogos.
Acho o port de crystalis pro GBC brochante pq f*deram com as músicas, e sim, já tinha lido o seu retronado (não lembro se todo).
ResponderExcluirE sim, rpg's de ação não vendem muito... Aqui no ocidente, afinal, a franquia .hack// sobreviveu até a geração passada (com o episódio link). Se os produtores não encontram algo para inovar, o jogo é taxado de maçante e repetitivo.
Sengoku, o 1 e 2 são normais, mas o 3 é uma beleza de se ver.
Garou tá aí pq meu lado fã de fighting games falou mais alto.