.hack//G.U. Volume 1: Rebirth (Playstation 2)

Hoje é mês novo, então vamos de review novo, que na verdade é um review antigo que tenho aqui, mas tive que reescrevê-lo todo!

.hack// (leitura dot hack) é uma multi-franquia criada pela Namco Bandai, que possui vários segmentos, desde mangás, animes, novels (livros) e é claro, jogos. A saga principal é composta de quatro games (Infection, Mutation, OutBreak e Quarantine), mas não é dela que vamos falar neste review, isso pode ficar pra um próximo (isso é, se eu conseguir os outros jogos da franquia) review. Estamos aqui pra falar da sub-franquia G.U., do primeiro volume, Rebirth, então vamos as características técnicas.

hack//G.U. Volume 1: Rebirth

Desenvolvedora:Cyber Conection2 Cor. (Ou C.C. Corp, como é dito durante o jogo)

Produtora:Namco-Bandai

Plataforma: PS2

Gênero: Action-RPG

Jogadores: 1

Bem vindo ao "The World", o jogo on-line mais popular do mundo, (Ou seja, detonou com World of Warcraft ) estamos no ano de 2016, depois dos acontecimentos ocorridos na trilogia principal, o The World passou por uma reforma e se chama agora The World R2 (De Revision 2). Você está no

papel de Haseo, um Adept Rogue então iniciante. Logo nas primeiras cenas você é apresentado aos comandos básicos do jogo, como usar os Chaos Gates, as Skill Triggers (magias), o Rengeki (um amplificador da Skill Trigger, que enche a sua barra de moral), a técnica Awakening (que pode variar), que faz uso da Barra de Moral.

A História

Haseo, o Adept Rogue dito na introdução, busca vingança contra o misterioso Tri-Edge, que "matou" sua amiga Shino durante o jogo (Shino entrou em coma após ser atacada por Tri-Edge), este fato, o fez se tornar um PKK (Player Killer's Killer - Ou matador de PK) temido, conhecido como "Terror of Death", na sua caça por Tri-Edge, se confrontou com ele, mas não foi páreo, e ainda teve suas habilidades drenadas e seu personagem, reiniciado. Agora, é hora de ir novamente atrás de pistas que o levam a Tri-Edge e descobrir que tem muito mais coisa do que um simples PK.

Gráficos:

Os gráficos de Rebirth são agradáveis e bem feitos, as cut-scenes são em cell-shading, garantindo o visual anime da franquia, os personagens são bem modelados, os cenários bem construídos. Embora o primeiro jogo da trilogia G.U. tenha um defeito péssimo, mesmo com cenários bonitos, eles são muito repetitivos, não vai ser difícil você ficar com cara de "Eu já vi essa desgraça antes", coisa que seria corrigida nos dois outros games dessa trilogia, que contam com uma variedade maior de cenários, o que seria mais ou menos como se você pudesse jogar as fases de Sonic 1, Sonic 2, Sonic 3 e Sonic & Knuckles seguidamente num mesmo jogo.

Jogabilidade:

A jogabilidade é excelente, tudo flui com agilidade e rapidez. Como dito antes, no início, você é apresentado aos comandos, então uma vez acostumado, tudo sai com extrema facilidade, a câmera raramente atrapalha.

Som:

A dublagem americana, por incrível que pareça, está boa, não comprometendo em nada a performance do jogo, a não ser no início, quando ainda estão todos sem sal, cumprem seu papel corretamente, e a trilha sonora é agradável, nenhum tema que possa ser GRANDIOSO, mas também nada de se jogar fora.

Resumindo:

É bem divertido, embora acho que dezoito horas pra cumprir somente a storyline principal seja pouca coisa, mas as quests paralelas podem dar alguma vida a mais pro jogo *cofcof DoppelGanger+arma extra pro volume 2 cofcof*... Ah, e caso você tenha o save de algum dos jogos (Quarantine, Infection, Mutation ou Outbreak), você pode convertê-los em bônus para seu .hack//G.U. - Vol. 1 - Rebirth (E não vou contar quais são)

O jogo é ótimo, altamente recomendado, porém, pra entender tudo da história, é necessário jogar os 3 volumes, pois caso contrário, você ficará com várias perguntas sobre o que aconteceu nos outros volumes! Caso queira entender o prequel da história, assista ao anime .hack//Roots, que se passa na época em que Haseo tinha sua guilda.