30 de jul. de 2010

Dose Tripla de Macross (NES, SNES, Arcade)

Hoje, eu (Kyo) resolvi apelar aqui no NoP, coisa que não me permito fazer no blog. Teremos 3 resenhas em um post (O que tecnicamente me daria uma folga pelos próximos 30 anos no blog, hehe). Como recentemente, peguei gosto por Macross (Um anime que se você tem menos de 20, não é do seu tempo)... Ele passou (O original) aqui em duas versões, a original (rebatizada de Guerra das Galáxias) e a Americana (Que misturado com 2 outros animes, se tornou Robotech.), ambas nos anos 90.

Pois bem, vamos começar pelo primeiro.




Cho Jikuu Yosai Macross
Produtora: Namco
Desenvolvimento: Namco
Plataforma: Famicom
Gênero: Shoot'em Up Horizontal
Jogadores: 1

No ano de 1982, estreiava na TV japonesa, o anime Cho Jikuu Yosai Macross
(Super Fortaleza Dimensional
Macross). O anime, teve muito sucesso, mas seria apenas um entre tantos, até o lançamento do filme Cho Jikuu Yosai Macross: Ai Oboete Imasu ka? (Super Fortaleza Dimensional Macross: Você se Lembra do Amor?) que o alavancou ao status de clássico, coisa que perdura até hoje. Macross, junto com Uchuu Senkan Yamato (transmitido aqui como Patrulha Estelar), Kidou Senshi Gundam, e Shin Seiki Evangelion é considerado um dos "Quatro Ases da
Animação Japonesa". Chupa essa, cavaleiros do Zodíaco! XD Mas será que o jogo consegue transmitir essa epicidade?


Resumão

Na tentativa de ganhar uns trocados, a Big West encomendou a Namco, um jogo baseado em Macross...

...

...

Pelo menos a Namco está bem melhor hoje em dia, não?

Pois bem, o jogo é extremamente difícil e frustrante, eu, mesmo depois de muitas e muitas tentativas, não passei da
primeira fase, vou colocar como é a jogabilidade.
Você tem um botão para atirar, e um que muda o seu Valkyrie, em 3 modos, o tradicional caça, o Gerwalk (Híbrido de caça e Mecha) e a forma mecha. Cada uma tem características distintas, como velocidade e disparos. Na teoria, seria uma beleza, mas na prática é um horror completo. De certo o sistema funciona, mas ele precisa ser combinado com o direcional, o que torna tudo bem mais difícil.

E... Bem, ainda bem que a popularidade de Macross não dependia dessa joça, pois os gráficos, mesmo bonitinhos, são repetitivos até pra um shmup. É um dos poucos pontos positivos do jogo, infelizmente.

A parte sonora do jogo é irritante, irritante ao extremo. A musiquinha é um monte de blengs, reconhecíveis até*, mas ainda assim irritantes. Acho que um macaco compôs as músicas do jogo de Macross. Sério. *A melodia é algo que seria uma versão 8-bit da música Shao Pai Long (Pequeno Grande Dragão)

Finalizando:

Junto com Sailor Moon Super S de Playstation 1 e Sega Saturn, esse é um dos piores jogos de anime que eu já joguei. Chato, irritante e frustrante total.

Nota: 3,5/10



Cho Jikuu Yosai Macross:
Scrambled Valkyrie
Produtora: Zaruse
Desenvolvimento: WinkySoft
Plataforma: Super Famicon
Gênero: Shoot'em up Horizontal
Jogadores: 1

Depois do lixo atômico que foi o primeiro jogo de Macross, vamos rumo ao segundo
review de hoje. Assim como "Ai Oboete Imasu ka?" está para Macross, Scrambled Valkyrie está para o jogo de NES. Exceto pela parte de que a série original é ÓTIMA, enquanto o jogo (Macross NES, para você não me xingar) não é. Mas deram a volta por cima.


Resumão:

O jogo é baseado no filme "Ai Oboete Imasu ka?", se passando após os eventos deste, mas antes do lançamento da SDF-2 Megaroad-01 (Coisa de nerd, quem é fã de Macross sabe do que falo). E aqui temos uma tremenda evolução em todos os aspectos positivos do jogo de NES (o sistema de modos diferentes da nave é bom, porém mal executado no NES), os gráficos e as músicas são 1000% melhorados.





O sistema de troca de modo (Fighter para Gerwalk, Gerwalk para Battleroid e Battleroid para Fighter) é útil, realmente tem diferenças nos tiros. Cabe a você escolher entre os pilotos Hikaru Ichijyo, Maximillian Jenius e Milia Fallyna Jenius para sair destruindo tudo que vê pela frente.
A jogabilidade é bem mais refinada do que no game de NES, e a dificuldade é grande, porém não frustra, mas instiga a melhorar e a ter bons reflexos, além de uma certa estratégia, pois em determinados momentos é necessário observar a movimentação e ver qual seria o melhor modo pro trecho da fase.
As músicas estão excelentes, contando inclusive com a abertura da série, numa versão sintetizada.
Graficamente é agradável e seus cenários e imigos são muito bem feitos, os efeitos são convincentes e percebe-se que realmente está no meio de uma guerra.


Finalizando:

Depois daquela coisa analisada anteriormente, Macross Scrambled Valkyrie foi uma benção divina. Joguem e confiram.

Nota: 9/10








Macross Plus:

Produtora: Banpresto
Desenvolvimento: Banpresto
Plataforma: Arcade
Gênero: Shoot'em up Vertical
Jogadores: 1/2

Este é o terceiro dos shmups de Macross lançado para os Arcades (infelizmente não achei infos de Macross e Super Dimensional Fortress Macross II) pela BanPresto e é baseado nos Ovas homônimos.

Resumão:

Lembra muito Mazinger Z, cujo review você pode ler aqui, temos dois botões, o de tiro e o da bomba, tradicionais.
Carregando o botão de tiro, você pode disparar uma saraivada de mísseis. Há um sistema interessante de Lock-On, que quanto maior o número de inimigos travados, maior a pontuação bonus dada. Os power-ups tradicionais estão lá, e há power-ups especiais, que mudam o formato da nave. Você pode trocar do tradicional caça, para um mecha e do mecha para um híbrido de caça e mecha. Estes power-ups são escassos nas fases, então procure bem.


Macross Plus utiliza-se de Gráficos tridimensionais, com certa profundidade nos cenários, mas não é nada demais. A abertura é bacanuda, porém como a emulação de vídeo do jogo não é 100%, ela dá algumas travadas. Os cenários são variados, os Bosses tem em geral
duas formas, o que dá uma dinâmica aos combates. O mais legal são as naves dos heróis, quando elas mudam de forma. Os inimigos são variados, mas não muito.














Na parte sonora, o jogo é fraco, muito fraco. Mazinger Z por exemplo, contava com temas do Great Mazinger, Grendizer, vozes digitalizadas, o Jingle do Mazinger (Mazin Go! Mazin Go! Mazinger… Z!) e mesmo as músicas que não eram tema de alguma série eram animadas. Aqui em Macross Plus, creio que 90% dos sons são de se jogar fora, as músicas são quase em totalidade sem vida e apenas alguns efeitos se salvam. Não sei se por conta da emulação, mas eu tive que aumentar MUITO o volume da caixa de som para poder ouvir o som do jogo.














Finalizando:

Macross Plus poderia ter sido melhor, muito melhor, mas esbarra em seus defeitos sonoros e dificuldade absurda. Sim, porque o game te passa uma sensação de facilidade na primeira fase… Pra depois te fazer passar o pão que o diabo amassou. Os caças poderiam ser mais velozes para desviar dos tiros, sim, isso daria dinâmica maior ao jogo. Por um lado, o espetáculo de balas e a dinâmica das batalhas contra chefes compensam alguns defeitos, por isso, Macross Plus ainda vale a pena.

Nota: 8/10


Um comentário:

  1. Rapaz, Macros eu conheci por meiod aquela adaptação americana, Roboteck XD Assisti tb os ovas Macross Plus, e os achei FODAS, mas quanto aos games... nunca joguei nenhum!! Capaz que eu experimente XD

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