30 de jul. de 2010

Dose Tripla de Macross (NES, SNES, Arcade)

Hoje, eu (Kyo) resolvi apelar aqui no NoP, coisa que não me permito fazer no blog. Teremos 3 resenhas em um post (O que tecnicamente me daria uma folga pelos próximos 30 anos no blog, hehe). Como recentemente, peguei gosto por Macross (Um anime que se você tem menos de 20, não é do seu tempo)... Ele passou (O original) aqui em duas versões, a original (rebatizada de Guerra das Galáxias) e a Americana (Que misturado com 2 outros animes, se tornou Robotech.), ambas nos anos 90.

Pois bem, vamos começar pelo primeiro.

25 de jul. de 2010

Raiden (Arcade/Mega Drive/SNES/Playstation)


Raiden/Raiden Trad

Produtora: Seibu Kaihatsu (Arcade/Mega Drive/Playstation)/Toei (SNES)
Desenvolvedora: Seibu Kaihatsu (Arcade/Playstation)/Micronet (Mega Drive)/Micronics (Snes)
Gênero: Shooter Vertical
Jogadores: 1/2
No ano de 1990, a produtora japonesa Seibu Kaihatsu lança nos Arcades, Raiden. Um Shoot em’ up vertical que se prolongaria numa série durante quase 20 anos (O último foi lançado pra Xbox 360, Raiden IV) com continuações e spin-offs. Hoje, lançaremos um olhar crítico sobre a primeira versão, que foi portada em 1991 para o Mega Drive e em 1992 para o SNES com o nome de Raiden Densetsu (Raiden Trad nos EUA). Em 1996, a versão de arcade foi portada para Playstation na compilação Raiden Project (Que engloba os dois primeiros jogos de Arcade, com seletor de tela, vidas e dificuldade)
Nota: Quando eu falar Arcade no review, contem a versão Playstation também, ok?

História:
No ano longínquo de 2191 (de acordo com a Wikipédia), as forças extraterrestres DO MAAAAAAAL invadem a terra, então cabe a você, pilotar a nave Raiden e sair atirando em tudo que se mexer e o que ficar parado também, desde que atire em você. Sem rodeios ou conflitos psicológicos profundos.
Gráficos:
Arcade:
No Arcade tudo é muito bonito, contando com “fogo” em alguns inimigos antes deles irem pro saco de vez (foi um porre fazer isso no mame e tirar a Screen), os cenários são bem detalhados e com construções bem feitas, a medida de um arcade da época. Os inimigos, apesar de variados entre si, são repetidos exaustivamente nas fases, mudando uma ou outra cor, as vezes. Muitas vezes, principalmente nos chefes, saraivadas de tiros virão em sua direção e completará o bom espetáculo de Raiden.
Mega Drive/Snes
Como estamos nos anos 90, são poucas as perdas em relação a jogos de nave portados pra consoles caseiros. (O port de SNES de aero fighters por exemplo é bem fiel, até no Engrish) Os gráficos são bem competentes, os cenários bem construídos e variados e os inimigos são un tanto genéricos. Ok, nada é perfeito. As cores são bem dispostas, começando com tons claros enquanto se está na terra, chegando ao escuro espaço sideral nas últimas fases (que são um tanto repetitivas). Os chefes são bem diferentes entre si, o que não causa aquele efeito “deja vu” no jogador. O efeito de fogo foi retirado, além de ter menos inimigos que a versão Arcade por conta das limitações dos consoles, além de ter um tipo de tiro a menos que a versão maior.
Jogabilidade:
Arcade:
Como todo Shooter vertical da época, eram dois botões utilizados, um para os tiros e um para a bomba. O legal é que havia três tipos de tiro, indicado pelo power-up,vermelho representa o tiro padrão, que conforme se vai fazendo upgrades coletados nas fases, se assemelha ao famoso spread fire de contra, o azul representa um laser que na minha opinião é um tanto inútil sozinho, com upgrades fica um pouco melhor, e o verde representa um outro laser, bem mais útil que o azul, principalmente com upgrades. A Bomba pode ser usada como escudo em certas situações, mas as vezes pode ser inútil ou tarde demais se não souber quando usar. No fim, tudo depende de reflexos, agilidade e de qual tiro se adapta ao seu estilo de jogo. Ah, no Arcade, quando o sua nave é destruída, os destroços dela podem atingir os inimigos.
Mega/Snes
Quando se passa um jogo do Arcade pros consoles domésticos, sempre é pensado em algo que não os faça ficar frustrados com a dificuldade imensa do jogo original, e isso fez a diferença em Raiden. O jogo para os padrões de shmup de hoje, não é tãão difícil, mas antigamente se perdiam fichas facilmente em qualquer boss. O jogo tem obviamente seleção de dificuldade, aumento de vidas (e de bombas na versão SNES) e a opção mão na roda para os jogadores, o Rapid Fire, que consiste em um “botão turbo” disfarçado, ativando essa opção, é só deixar o botão de tiro pressionado para fuzilar extraterrestres DO MAAAAAAAAL. A Bomba também foi reprogramada, e ao invés de destruir apenas a área da explosão, também afeta os inimigos que estiverem na tela (um baita recurso cretino, mas sou cretino mesmo, o que posso fazer?). Uma grande vantagem da versão SNES em relação a do Mega, é que quando você morre, volta do mesmo lugar, como em um shmup vertical normal, na versão de Mega, a nave volta um pouco antes na tela e tem uma pequena pausa, isso causa uma pequena “quebra” na jogabilidade do Mega, o que faz repetir pequenos trechos da fase quando morre. E como dito no trecho Arcade, o tiro verde foi removido das versões caseiras de Raiden Trad.
Sons:
As músicas e os efeitos sonoros da versão Arcade são fantásticos, embora as música sejam encobertas pelos fantásticos efeitos sonoros, tanto dos tiros quanto das explosões. Na versão mega, as músicas são fiéis as do arcade, e dá pra ouvir bem melhor, porém os efeitos dos tiros são um tanto quanto enjoativos, e isso conta contra a versão do console da SEGA. Na versão do SNES a música é bem diferente, são remixes mais agitados das musicas do Arcade e os efeitos são bem mais saudáveis que os do Mega (que parecem estar com reumatismo).
Finalizando:
Raiden é um clássico dos shmups (embora a maioria dos gamers lembre de Aero Fighters) que já tem quase 20 anos e continua sendo tão divertido quanto na época do lançamento. É um daqueles jogos em que quando você derrota o último mestre, sai gritando com o primeiro no msn: “FUCK YEAH! BOSS DE MERDA, VOCÊ JÁ ERA! MORREU, DESGRAÇADO!” e seu contato fica com cara de bunda sem entender nada!
Nota:
Arcade/PS1: 9/10
Mega: 8/10
SNES: 8,5/10
Uma galeria de imagens pode ser acessada no meu blog:

23 de jul. de 2010

Drakengard 2 (PlayStation 2)


Lendo o review de Nier, no Game Blog do Amer, me lembrou deste RPG também produzido pelo estúdio Cavia, que é a sequência de Drakengard, de 2003. É um RPG de ação, que conta com momentos de combate aéreo, que lembram muito o clássico do Sega Saturn Panzer Dragoon.

O Jogo: Os Eventos de Drakengard 2 se passam 18 anos após o primeiro jogo, o protagonista Nowe, acaba de se juntar aos Cavaleiros do Selo (Knights of The Seal, organização que protege os selos que evitam o fim do mundo) e é lhe dada uma missão simples, alguns monstros estão atacando um Distrito (locais aonde ficam os selos), ele e sua amiga de infância Éris se encaminham. E quando Nowe descobre sobre como os selos são mantidos, a história de verdade começa. Uma trama relativamente simples, mas com muitas reviravoltas.

Jogabilidade: A princípio, para quem está acostumado a Action-RPG's velozes como .hack// e Kingdom Hearts, ou mesmo Zelda, Drakengard 2 parece meio lento, com o tempo você acostuma. Os comandos são simples, □ para o corte horizontal, ∆ para o corte vertical (um pouco mais lento, mas é bom para afastar alguns inimigos chatos), ס para magia (A magia varia de acordo com a arma utilizada e a magia tem 4 níveis de força, depende do nível da arma) e X dá um salto simples, L1 esquiva para a esquerda, R1 esquiva para a direita e utilizando L1+R1, o personagem dá uma esquiva inútil para trás (palavra de quem já jogou), R2 defende (bom para usar o comando de parry, que consiste em, defendendo, apertar □ na exata hora em que o oponente ataca, abrindo a guarda para um contra ataque).

O esquema de aquisição de armas melhorou em relação ao primeiro game, ao passo em que o número de armas diminuiu (65 para 60). As armas são divididas em cinco categorias: Espadas, espadas longas, machados, cajados e lanças, que são distribuidas pelos personagens:

Nowe: Usa espadas e espadas longas (bom em luta contra cavaleiros, ruim contra magos) Urick: Utiliza machados (e foices que estão na categoria machado) (Bom contra mortos-vivos, e seres gigantes).
Manah: Utiliza cajados. (bom contra magos e ruim contra cavaleiros) Eris: Usa lanças para praticar espancamento de inimigos (boa contra mortos-vivos).

O esquema de armas/uso de itens é interessante, antes de cada missão, você escolhe que armas irá levar numa roda de armas, num comando no menu (L2), você pode trocar de arma e personagem (trocando por exemplo para uma lança de Eris, você jogará com Eris), possibilitando estratégias numa batalha contra inimigos variados.


Em alguns trechos, jogando com Nowe, é possível montar em Legna (O Dragão que criou Nowe como um filho) apertando select e aí o combate fica até desleal, é possível exterminar legiões de inimigos. A jogabilidade mistura o rpg com um pouco de Panzer Dragoon. Os comandos são □ para tiro simples, deixe pressionado ao passar a mira por um inimigo e a mira irá marcá-lo para um teleguiado, o alcance chega a oito marcas dependendo do nível de Legna. O ∆ serve para algo que eu não notei muito bem, o O é a magia que é dependente do MP de Nowe, o X acelera o Legna, L1 esquiva para a esquerda, R1 esquiva para a direita e utilizando L1+R1, Legna dará meia volta, recurso muito útil em algumas batalhas.

Alguns estágios (momentos de transição entre um estágio e outro) são jogáveis apenas com Legna, aí é impossível não se lembrar de Panzer Dragoon, os comandos não mudam, apenas uma variação na magia, que se transforma no botão dos power ups (tiros de fogo [ 9 ], água [ 99 ], trovão [ 3 ], laser [ 1 ] ou escudo [ 1 ]. Em determinados momentos, há pequenos puzzles para resolver, nada de muito difícil, os puzzles mais difíceis estão nas partes iniciais do jogo, depois a produtora ficou preguiçosa e os puzzles praticamente somem.

Gráficos: Os gráficos in-game me lembram muito os de Sengoku Basara, da Capcom, não é nada que encha seus olhos, mas também não é de se jogar fora. As cut-scenes em CG são lindas, como qualquer trabalho da Square-Enix, embora sejam um tanto curtas e esparsas ao longo do jogo (cerca de oito, não chegando a 10 minutos de cenas). Baseando-se no fato de que é um jogo de 2005, tá na média. 

Sons: Eis o calcanhar de aquiles do jogo, a trilha sonora não é algo de se destacar, não é como aquela música marcante que você diz, AMAGADVOUCOLOCARNOMEUMP345678 (tá na hora de molhar o biscoito), os efeitos sonoros são até bons, mas a dublagem... Juro, eu tentei, tentei MESMO me convencer, mas a dublagem ocidental de Drakengard 2 é péssima, tá, não chega ao nível de KOF 2006 ou Soul Calibur 3 (piores dublagens ocidentais que já ouvi - Tá, eu ainda não ouvi a infame dublagem do Kamen Rider ZO do Sega CD), mas ainda assim é ruim. Um ou outro momento de boa atuação seguidas de toneladas de textos com vozes inexpressivas.


Finalizando: Analizando-se os prós e contras, Drakengard 2 é um jogo muito bom, com algumas falhas é claro, mas que tem uma história bacana e com reviravolta em cima de reviravolta. E uma curiosidade: Sabe porque peguei o jogo? Vi o logo da Squarenix na capa. Prontofalei.

Nota: Jogabilidade: 8,5/10 Gráficos: 8/10 Sons: 6/10 Nota Final (não é média): 8/10 Post Scriptum editado: Apesar de ser uma sequência, não depende totalmente do primeiro para ser jogado, pois os eventos mais importantes do jogo anterior que tem relação com esse são explicados no decorrer do jogo.


18 de jul. de 2010

Virtua Quest (Playstation 2)



Virtua Quest (Virtua Fighter ~Cyber Generation: Ambition of The Judgement Six ~ no Japão)
Produtora: Sega
Desenvolvedora: Sega
Plataformas: Playstation 2/Nintendo Game Cube
Gênero: Action-RPG
Jogadores: 1

Antes da resenha em si, boas notícias, pelo menos pra mim: A estrela do nosso próximo Musas Retrô (veja amanha aqui! ) aceitou me ceder uma pequena entrevista que será feita e publicada em breve!
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Se você não se empolgou, problema seu, eu me empolguei!
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Sinto que meus três leitores fiéis acabaram de ir embora, mas enfim...

A SEGA surpreendeu seus fãs ao anunciar e lançar esse jogo... Afinal, como assim um Virtua Fighter RPG? Considerando que se trata de um Spin-Off e Virtua Fighter nunca se preocupou em ter uma história profunda (pra não dar brecha a muitas dorgas como aconteceu com Tekken, aonde as coisas são mais emboladas que cabelo de bunda), então é plausivel a idéia... Agora veremos se vale a pena jogá-lo.

11 de jul. de 2010

Wild West - C.O.W. Boys of Moo Mesa (Arcade)


Wild West - C.O.W. Boys of Moo Mesa
Produtora: Konami
Desenvolvimento: Konami
Jogadores: 1/4
Gênero: Run'n Gun
Plataforma: Arcade

Sunset Riders foi um clássico dos arcades que migrou para o SNES (viciante) e Mega Drive (mais feio que bater na mãe com chinelo de madeira), o fato é que existiam na década de 90, poucas coisas com temas de velho oeste (principalmente se considerarmos as décadas de 60, 70), e um desenho em particular, chamava a atenção naquela época, era Wild West C.O.W. Boys of Moo Mesa, e como é lei até hoje, todo produto de sucesso vira jogo (Quer apostar quanto que a Tec Toy vai dar um jeito de fazer um Guitar Idol Restart, dá medo só de pensar nisso, hehe!) Pois bem, a Konami aproveitou a onda, e produziu um "sucessor espiritual" para Sunset Riders, mas que infelizmente ficou nos arcades.

9 de jul. de 2010

Mazinger Z (Arcade)


Mazinger Z
Produtora: Banpresto/Toei
Desenvolvimento: Dynamic Play
Jogadores: 1/2
Gênero: Shoot'em up








2 de jul. de 2010

Formula One 05 (Playstation 2)




Formula One 05

Produtora: Sony Computer Entreteniment
Desenvolvimento: Studio Liverpool
Plataforma: Playstation 2
Jogadores: 1/2
Gênero: Corrida

Em meados de 96, Sony assegurou a exclusividade dos jogos oficiais de Fórmula 1 (Coisa que já não existe, pois a licença para os jogos atualmente está nas mãos da Codemasters), o que garantia a exclusividade para seus consoles (o que significou a exclusividade do PSOne,
posteriormente o Playstation 2 e o PSP - este recebeu uma versão "menor" de F1 2005 e uma da 2006 - e mais posteriormente o Playstation 3 - que recebeu o último F1 da Sony). Essa semana, o nosso review é sobre a versão 2005 e você me pergunta, caro leitor: Porque o F1-05? Primeiro porque eu tenho o jogo original, e segundo porque eu quero e esse review é meu. Rá! Enfim, vamos nessa!