Virtua Quest (Virtua Fighter ~Cyber Generation: Ambition of The Judgement Six ~ no Japão)
Produtora: Sega
Desenvolvedora: Sega
Plataformas: Playstation 2/Nintendo Game Cube
Gênero: Action-RPG
Jogadores: 1
Antes da resenha em si, boas notícias, pelo menos pra mim: A estrela do nosso próximo Musas Retrô (veja amanha aqui! ) aceitou me ceder uma pequena entrevista que será feita e publicada em breve!
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Se você não se empolgou, problema seu, eu me empolguei!
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Sinto que meus três leitores fiéis acabaram de ir embora, mas enfim...
A SEGA surpreendeu seus fãs ao anunciar e lançar esse jogo... Afinal, como assim um Virtua Fighter RPG? Considerando que se trata de um Spin-Off e Virtua Fighter nunca se preocupou em ter uma história profunda (pra não dar brecha a muitas dorgas como aconteceu com Tekken, aonde as coisas são mais emboladas que cabelo de bunda), então é plausivel a idéia... Agora veremos se vale a pena jogá-lo.
O Jogo:
Vamos começar por partes, e um pouco antes da história pré-jogo, pois ela é importante pro entendimento...
Início
No fim do século passado, começou o Torneio Mundial de Artes Marciais, e os lutadores mais fortes do mundo entraram nele, em busca do prêmio prometido pelo patrocinador anônimo. (Provavelmente é uma porrada de dinheiro) Mas, como todo torneio patrocinado por uma fonte anônima, tinha merda envolvida, e não foi diferente, tudo era apenas uma trama do Sindicato Judgement Six (J6 - Os manolos por detrás da criação da Dural, aquela boss de metal com um corpão de mulher) para recolher data dos melhores lutadores para equipar em Dural.
Agora
O mundo de Nexus, é um mundo virtual criado pelos *programadores da SEGA* computadores e extremamente popular, podendo ser acessado de qualquer computador com conexão a internet. (Provavelmente é melhor que o Orkut) Com o tempo, Nexus passou a fazer parte da vida das pessoas (igual ao Orkut), e áreas desconhecidas e sem administração começaram a aparecer nos arquivos dos servidores. Mesmo assim as pessoas acessavam essas áreas esquecidas em Nexus.
Existem pessoas que acessam essas áreas e procuram por arquivos esquecidos. Esses exploradores recebem o nome de Caçadores de Tesouro (Hunter Treasures).
Sei, um manolo que vive em Acropolis (uma cidade criada sobre o oceano, com o propósito de mineração marítima), cidade que é pressionada pelas grandes empresas devido aos recursos da mineração, sendo que ele não tem nada a ver com essa treta toda, tudo que Sei quer, é junto com seu amigo Hayami, participar da corrida de air-bike. Ele procura se tornar um Caçador de Tesouro para recolher Chips de Arquivo (Data Chips) e conseguir dinheiro para preparar sua air-bike.
Quando ele ganha uma Luva de Caçador (Hunter Glove) de seu pai, que é um engenheiro de Nexus, sua vida começa a dar uma reviravolta, pois os eventos que ele irá presenciar em Nexus terão forte influencia no mundo real.
Parte do jogo pode lembrar a série .hack//, mas Virtua Quest é competente o suficiente para ganhar uma identidade própria, fora que os personagens são mostrados fora da internet, ao contrário da franquia citada neste parágrafo.
Gráficos:
O estilo gráfico escolhido pela SEGA foi muito feliz, os personagens tem um estilo de anime, que casa com a proposta e enredo do jogo. Os cenários não são dos melhores, mas são variados e bem bonitos. As cut-scenes do jogo são feitas com o mesmo gráfico e engine do jogo, o que garante maior fidelidade e não usa modelos bacanas e em alta definição para enganar o jogador. Mas mesmo assim, creio eu, que um capricho maior nos cenários não seria nada demais.
Jogabilidade:
É variada, MUITO variada mesmo. Apesar de carregar o título de RPG, tem toques de plataforma. Além da forma de ataque normal (Baixar o cacete no inimigo), temos as Virtua Souls, que são Arquivos com golpes dos lutadores de Virtua Fighter, você pode andar pelas paredes por um determinado tempo, usar uma espécie de Cabo em determinados pontos do cenário para ir a outros lugares, com esse Cabo você pode agarrar inimigos aéreos, entre outras coisas que você descobre jogando. A câmera é controlada por você, exclusivamente por você, usando o L1 ou L2, você vira a câmera para frente, e com isso a câmera não te mata, basta você ter agilidade o suficiente para manter a câmera aonde você quer.
As Virtua Souls merecem um parágrafo a parte neste ponto, pois elas acrescentam em muito no jogo. Adquirindo uma Virtua Soul, você entra numa batalha contra o lutador em questão, e vencendo-o, ele o ensina uma tecnica (Virtua Soul Technique), que gasta um pouco da barra de Synapse (O equivalente ao MP dos RPG's), e habilita o Synapse Bomber, uma técnica devastadora que usa um pouco de HP, portanto, use o Synapse Bomber com cuidado, pois se não, você poderá se foder depois.
Sons:
O departamento de som da SEGA nunca decepcionou seus fãs, mesmo em jogos de qualidade questionável (como Sonic The Hedgehog de PS3/360), a trilha sonora de seus jogos sempre foi um destaque a parte, e aqui não é diferente. Apesar de não conter temas tão memoráveis, as músicas são agradáveis, como a da Batalha contra o Akira ou a da Floresta (Wild Corridor Server). A dublagem é de certa forma bem feita, apesar de que é BEM ESTRANHO ouvir o Akira falando em inglês (pra quem passou quatro jogos e inúmeras expansões ouvindo o Akira em japa, desde o Saturn, véi =p), mas nada que incomode...
Finalizando:
Virtua Quest é uma daqueles jogos que você deixou passar, pois estava jogando a milésima atualização de Winning Eleven/Pro Evolution Soccer ou o GTA. É divertido, bem difícil (precisei apelar para achar as Virtua Souls) e a jogabilidade funciona. Tem algumas falhas, mas qual o jogo que não as tem? Pra quem quer alguma coisa diferente em termos de RPG, essa é uma boa pedida, e ainda por cima, mesmo vindo do Japão, não tem as boiolagens de um Final Fantasy da vida.
Nota: 9/10
Eu tenho ele do gamecube, mas não me chamou atenção.
ResponderExcluirPS Te linkei lá no Sonic Tales ^^
Parece interessante.....
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