Hoje, enquanto voltava para casa, peguei um baita engarrafamento em Madureira, e não deu pra escrever a segunda parte da matéria sobre continuações. De Domingo não passa, prometo! XD Enquanto isso, uma resenha que escrevi ontem, após uma intensa jogatina do jogo em questão, então galera, vamos nessa!
Mushihime-sama:
Produtora: Cave/Taito (Versão PS2)
Desenvolvedora: Cave
Plataforma: Arcade/PS2
Jogadores: 1/2
Gênero: Manic Shooter
A Cave é uma empresa que se originou da antiga Toaplan, que os jogadores mais levianos devem se lembrar de Tiger Heli. Pois bem, o primeiro jogo dela foi DonPachi, e na sequência dele, Don DonPachi, tivemos o marco inicial dos manic shooters, aqueles jogos de navinha aonde tem mais tiros do que espaço para navegar entre eles e resulta num lindo espetáculo visual para quem vê, um pesadelo para quem não sabe como fugir, e um hobby para os aficcionados. Enfim, se você quer saber mais sobre jogos de Navinha, compre a Old!Gamer 3 que tem uma matéria foda sobre isso. Bem, o jogo que vou relatar, é Mushihime-Sama, lançado em 2004 pela Cave (é ela, sempre ela!)
História:
Sim, o jogo tem uma, pra variar da temática espacial de destruir O MAAAAAAAL.
Aparentemente, o mundo é cheio de desertos, áreas inabitadas, florestas, todas habitadas pelos Koujuu, insetos grandes pacaralho que quando morrem, levam a vegetação junto com eles. A força vital desses insetos grandes pacaralho é venenosa para os humanos. A coisa é tão feia que pra acalmarem tudo, ordenam que a cada duzentos anos (que é tipo, um piscar de olhos pra seres extratemporais como Chuck Norris, Ultraman e Dercy Gonçalvez) uma menina de quinze anos seja sacrificada. A Princesa Reco vê que está ferrada e será a próxima a ser sacrificada para provavelmente ser estuprada por tentáculos até a morte...
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Ok, esqueça a parte do tentáculos, são essas porcarias de hentai de tentáculos da internet.
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Pois bem, aonde eu estava mesmo? Ah, sim, a Princesa Reco, ao contrário das outras burras que foram sacrificadas ao longo dos séculos, após receber um estranho bracelete numa Floresta aí quando era pequena, ao invés de se sacrificar, monta numa navinha em forma de inseto e vai resolver essa parada com o Rei (Ou deus) dos Koujuu. E isso é pra resolver a coisa do envenenamento que começou de novo. Ou seja, ela vai bancar a exterminadora de insetos.
Apresentação/Gráficos:
Um show, simplesmente lindo! É tudo muito colorido, desde a sua navinha até os inimigos, o único porém é que os projéteis inimigos tem apenas uma cor (Rosa, aposto que o GLSToque A-DO-ROU a cor!), fora isso os cenários são bem simpáticos e os inimigos muito bem feitos, num ambiente 3d bacana. Os momentos bullet hell do jogo são o que há de melhor na parte gráfica de Mushihime-sama, pois é impossível
não se maravilhar com os padrões de tiro. O revés fica por conta dos momentos aonde tem muitas explosões na tela, dá uns pequenos slowdowns, mas não reclamo, pois encontrei corredores seguros para escapar assim.
Jogabilidade:
É o Basico do shmup, botão para atirar, e botão para bomba. Mas em Mushihime-sama não é só atirar direto que nem nos shmups que você vê por aí, pois sua velocidade enquanto atira é menor que quando está sem atirar, então é necessário saber quando atirar como se não houvesse amanhã, e quando desviar de OVER NINE THOUSAND balas que vem em sua direção. Mas calma! Não fique (tão) desesperado com a quantidade de balas. Se você observar a sua "nave", verá um círculo verde no centro dela. Essa é a sua Hitbox, área de colisão em bom português. Se o disparo acertar ali: BOOM! Menos uma vida. Se o projétil inimigo acertar qualquer área fora de Hitbox, tá seguro véi.
O jogo tem dois modos principais, o Arcade Mode e o Arrange Mode, vou explicá-los para vocês:
Arcade Mode
É o modo tradicional, aonde você escolhe o tiro e vai passando pelas fases, e é sub-dividido em 3 dificuldades:
Original : Eufemismo para Difícil pacaralho. Tiros, muitos tiros e bosses com 2 padrões de tiro. Na teoria seria o mais fácil, mas na prática...
Maniac : Vulgo Puta que Pariu que porra é essa. Pegue os tiros da dificuldade Original e multiplique por 358. É o dobro disso. O sistema de pontuação por chain o incentiva a morrer, digo, jogar.
Ultra : Pode chamar de "EU QUERO A MINHA MÃE! *corre chorando pros braços da mãe* " Se quiser dominar essa dificuldade, dê adeus a namorada, vida social, comida, bebida. É tipo, a quantidade de tiros é simplesmente descomunal e você vai ter que ter reflexos de lince pra dominar aqui.
Arrange Mode
Esse modo é exclusivo do Playstation 2, que consiste de jogar com pouquíssimas vidas e sem
continues, a dificuldade é a do Maniac, ou seja, você vai ter que chorar muito pra dominar. Ironia minha é morrer na primeira fase normal e nem ser tocado pela saraivada de tiros do Boss. O legal do Arrange Mode é que você pode intercambiar os tiros com um outro botão e isso ajuda um pouco.
Sons:
A trilha de Mushihime-sama é deveras agradável. Composta por Manabu Namiki e Masaharu Iwata, ela passa uma sensação que é contrária a da ação, tipo, um tantinho agitada, mas que passa tranquilidade, exceto na hora dos bosses, aonde o bicho pega legal. Embora tenha esse contraste, ainda assim são composições bem feitas e que complementam muito bem o universo do jogo. Os efeitos sonoros, acredite, não se destacam em meio a trilha sonora bacana, mas cumprem bem o seu papel. Tamém tem algumas vozes, como o grito de morte da protagonista e algumas falas, que como são em japonês, não entendo bulhufas, mas são legais de se ouvir.
Finalizando:
Mushihime-sama é para poucos, muito poucos. Não é inovador, mas nunca se propôs a isso. É o tipo de game que recompensa pelo esforço, dedicação e estudo dos padrões de tiro. Jogadores menos familiarizados com manic shooters irão torcer o nariz, mas aqueles aficcionados vão curtir cada momento do jogo, na busca pela pontuação mais alta. É um jogo que é acima da média no que é proposto pelo gênero, e sempre é citado nas listas de jogos mais difíceis.
Recomendo altamente para fãs de shmups, que se mijam em Ikaruga... Seus fracos, vão jogar Mushihime-sama pra você pagar pelos seus pecados! Eu já fiz isso, e precisei de quatro créditos... NO VERY EASY!
E a miniatura de Reco só está ali porque eu achei ela fofa!
HAHAHAHAHAHA!
ResponderExcluirACHOU FOFA! SEI ? tem certeza que achou apenas fofda!?
HAHAHAHA!
Vei, gosto de Shooter´s, porém, nada extremamente dificil, quer dizer, tem de estar na media humana,rsrsrs.
E esse game parece ser muito bom mesmo, nem sequer consegui enxergar a personagens nas imagens que tu postou hahahaha!
Qualquer hora irei conferir! :D
Good JOb! ;)
Em termos de filha da putismo em tiros, Giga Wing Generations (curiosamente de outra dissidente da Toaplan, a Takumi) ganha fácil de Mushihime sama, tipo, a quantidade de tiros aparentemente é menor, mas a hitbox da nave é maior. Outro que também é tão filha da puta quanto, é XII Stag (que eu acho legal pra caramba), não pelos tiros em si, mas porque tem trechos de fases aonde o inimigo vem te carcando por trás (Ui!) e tirando uma vida sua e o seu multiplicador de pontos. Um que tem um recurso bacana pra desviar dos tiros é Psyvariar, com os botões de ombro, quando usados, o robô dá uma rodopiada e dá pra passar por alguns tiros, aumentando o indicador de combo (Buzz System), mas se quer algo sem ser insano, jogue Raiden III (no Playstation 2) ou coloque Raiden Trad no seu Dingoo (Mega ou SNES), que é bom paca e eu to devendo a mim mesmo uma resenha dele.
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