16 de dez. de 2017
ALTEREAD BEAST | GUARDIAN OF THE REALMS (GBA)
Todos os gamers com mais de 20 anos jogou Altered Beast ao menos uma vez na vida, se ainda não o fez, por favor, se mate!
A famosa frase "Rise From Your Grave" esta cravada em meu subconsciente de tal forma, que ao escrever a frase, sinto como se estivesse ouvindo Zeus sussurrá-las em meus ouvidos.
Claro, ou pode ser que eu esteja sofrendo de algum distúrbio mental!
Bem, vocês também devem conhecer o Altered Beast do Playstation 2, aquele jogo que vai contra todos os princípios do game original, tornando-se uma releitura desastrosa e que provavelmente deveria ser extirpada da terra. Então, o GameBoy Advanced recebeu sua releitura também, Altered Beast: Guardians of Realm.
Agora que refresquei um pouco a suas memorias, apresento a vocês uma releitura que apesar de não ser melhor que o original, supera a versão lançada para o PS2.
No jogo anterior controlávamos um guerreiro ressuscitado por Zeus, com a missão de salvar Perséfone das garras de Hades. Como podem ver, com um enredo simples desse, chutávamos varias bundas vindas do inferno até chegar ao todo poderoso Hades. Já em Guardian of The Realms, Zeus convoca um ex-lutador do Clayfighter para fazer uma limpa em 15 longas fases repletas de demônios enviados por Arcanon.
Pronto é só isso a nova historia, Zeus ressuscitou um guerreiro só para chutar bundas.
Tudo bem que o enredo anterior não era digno de Oscar, mas também não era necessário encurtar a historia a tal ponto de assemelhar-se a um filme do Steven Seagal.
Se bem que o personagem aqui lembra muito Van Damme, é sério, em muitos momentos enquanto jogava, lembrei do grande dragão branco, até mesmo nos golpes, revejam o filme e depois me digam se não estou certo.
Os comandos do game são os mesmos do clássico de 88, diferenciando-se que agora é possível pular pressionando a defesa. Não gostei muito dessa idéia de pressionar defesa para pular, no Master System não tinha isso, nem sequer possuía defesa.
Há bons tempos aqueles do Master, Mega...
O importante é que os controles são bons, não que isso possa ajudar em muita coisa aqui, já que não é sequer possível seguir adiante sem levar dano, nem mesmo Kratos se sairia bem nessa empreitada.
Todos os personagens parecem ter sido modelados em massinha, alguém aqui já ouviu falar em stop-motion? Foi muito utilizado nos anos 80 e 90, em filmes de ficção e terror, assistam Neco z Alenky de 88, e entendam o que estou dizendo.
Mas isso não é algo ruim, Clayfighter era animal, mesmo com sua jogabilidade dura, me divertia horrores, muitos outros títulos que utilizaram desse recurso, também conseguiram um bom resultado.
Aqui a coisa ficou meio grosseira, pendendo para o lado cômico e não para a seriedade, um exemplo seria os zumbis.Eles estão mais para o Mr. Bump do que zumbis, ao menos atacam como em grande numero grandes números. A transformação em lobisomem é hilária, ele lembra muito aquele lobo dos desenhos do Pluto, sabe qual estou falando né.
Esse game é muito difícil, prejudica um pouco o fator replay, mas clássico também tinha uma dificuldade alta, porém, lhe dava varias Power Ups para seguir adiante, diferente desse game.. As fases são muito longas e leva muito tempo para alcançar a Power ups, sem contar que chove inimigo o tempo todo.
Chegam acumular na tela, hahahaha!
Bem, esse titulo tinha tudo para dar certo, mas lembram daquela expressão “Time que esta ganhando não se mexe?”, aqui eles esqueceram esse pequeno detalhe, colocando fases longas demais, musicas fora do contesto do game.
Peguemos um game famoso para compreenderem o que estou dizendo, seria como deixar Joelma do Calypso cantar as musicas de Castlevania, entenderam agora?
O jogo não merece tanta malhação, pois a proposta é muito boa perto do Altered Beast do PS2, aqui tentaram dar um novo sentido ao titulo incorporando um novo visual, mas mantendo o padrão clássico.
O jogo vale como curiosidade, mas infelizmente não tem nada que possa atrair os puristas de plantão.
Ainda fico com o Altered Beast original!
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