12 de mar. de 2011

Soul Edge (Playstation)

Fighting games são minha especialidade em reviews, acredite ou não, são jogos ao mesmo tempo complexos e simples. Um ótimo exemplo disso é o Street Fighter 4. Qualquer familiarizado com SF II vai conseguir jogar sem usar os novos recursos, mas aqueles que se habituarem com estes, vão se dar melhor. Mas enfim, vamos ao review de hoje, que é SOUL EDGE (Também conhecido como Soul Blade, mas baixei a iso japa =p)


Fora do Japão, Soul Edge é conhecido como Soul Blade para evitar problemas de Copyright
A história de Soul Edge, conta a lenda de guerreiros que buscam a espada suprema, 'Soul Edge'. Inúmeros nomes foram atribuídos a ela ao longo dos tempos, como 'Espada da Salvação', 'Espada dos Heróis' e 'Espada Suprema'. Muitos guerreiros poderosos buscaram por anos, mas apenas poucos realmente a encontraram. A espada, agora no formato de um par de espadas gêmeas longas, reapareceu misteriosamente. Elas foram tomadas pelo Capitão Cervantes de León. Nada se sabia depois disso...
Agora, nove guerreiros de diversos lugares do mundo, procuram pela espada por diferentes razões. Alguns por poder, outros por vingança; Alguns acreditavam que ela era uma espada benéfica, procurando por sua ajuda; enquanto outras, sabendo da sua natureza maléfica, buscavam sua destruição. Nada do que se sabia da espada era absolutamente correto, exceto um fato: A espada traz má sorte àqueles que buscam por ela.

Curiosidade: Neste primeiro jogo da franquia 'Soul', Inferno era chamado de 'Soul Edge', a personificação materializada da espada
A versão caseira de Soul Edge, é baseada na 'expansão' Ver. II de Soul Edge, lançada dois meses depois da primeira versão de Arcade, nela, foram adicionados como personagens, Hwang, que originalmente era um recolor de Mitsurugi para a versão coreana de Soul Edge, agora com um movelist e storyline próprios, e o sub-chefe Cervantes se tornou jogável, totalizando dez personagens no arcade, além da dificuldade de 'Soul Edge' (Chefe final) ter sido diminuída. Para a versão caseira, foram incluídos mais cinco personagens secretos.

Curiosidade: Na versão Americana, uma pequena cena foi alterada na abertura, aonde Sophitia aparecia nua
A jogabilidade de Soul Edge é deveras interessante, embora algumas coisas tenham sido removidas em sua continuação (Soul Calibur), como a barra de arma. Abaixo da barra de vida, existe uma barra de energia, que é diminuída conforme se defende golpes das armas, e quando ela chega ao fim, o personagem perde a arma e tem que lutar com as mãos, embora aí resida uma falha, pois a movelist dos personagens desarmados é igual para todos os personagens. Outro atributo interessante, é o da colisão de armas, em determinados momentos da luta, quando os oponentes atacarem ao mesmo tempo, uma pequena disputa rolará, e quem tiver mais sorte, leva a chance de um contra ataque. Esse sistema funciona de forma parecida com o do Jan-Ken-Po.

Com essa roupa do Voldo, estando nessa posição em relação a Seung Mina, não teremos uma encoxada rolando aí
Cada lutador tem seus pontos fortes e fracos, variando entre eles, o importante é escolher aquele a que você se adapte melhor (ou que você tenha experiência em Soul Calibur) e jogar, a dificuldade é mediana, um jogador veterano não encontrará dificuldades em terminar o jogo, ao passo que um novato terá certas dificuldades ao encarar os últimos desafiantes.
Além do modo Arcade (Story), há o Edge Master Mode que deu início ao esquema de Mission Modes da franquia 'Soul', que consiste em seguir um storyline indo de um ponto a outro do mundo, enfrentando diversos desafios e conseguindo novas armas para as lutas. Há os tradicionais Survivale Practice Modes, que dispensam apresentações. Há também o modo Time Attack e o Team Battle, sendo que este último permite lutas entre equipes de lutadores, ideal para aquele racha entre amigos.

Curiosidade: para esse review, cerca de 100 screenshots fotam tiradas, para serem aproveitadas poucas
Os gráficos de Soul Edge, para o período em que o jogo foi lançado (1996) eram espetaculares, os personagens estão bem feitos, até mesmo o (ergh!) Voldo, está bacana, para a versão caseira, cada um dos personagens ganhou uma roupa extra, que caiu muito bem e pessoalmente ficou muito bonito. Os cenários, pelo menos alguns deles, são os mesmos da sequência 'Soul Calibur', mas com ligeiras diferenças (O de Mitsurugi por exemplo, não está alagado como em SC); Há também um bacana efeito de mudança de hora durante a luta, que pode começar durante a noite e terminar com o dia claro, o que inesperadamente me deixou maravilhado, e olha que não esperava tanto assim do jogo.

Sonoramente Soul Edge é explêndido, há três tipos de trilha sonora para o jogo, a original do Arcade, uma versão Arranjada da versão Arcade e uma feita especialmente para as versões caseiras, a Khan Super Session. As vozes e efeitos sonoros são um show a parte, pra quem aprecia tal coisa.

Finalizando:
Jogue Soul Edge! Acredite ou não, é um jogo que pode te prender por algumas horas, mas dê preferência pelas versões ocidentais, pois assim aproveitará o filé do jogo, que é o Edge Master Mode e divirta-se. Soul edge leva nota 96/100 e nosso selo Chuck Norris de Qualidade!

Um comentário:

  1. A eu jogava bastante esse jogo na minha infância no meu PS1. Esse é um clássico. 

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